Preço das casas a desacelerar – em Lisboa e mais seis concelhos Casas continuam a ficar mais caras em Portugal, mas registou-se uma desaceleração do crescimento em vários municípios, diz o INE. 26 out 2022 min de leitura As casas para comprar continuam a ficar mais caras em todos municípios com mais de 100 mil habitantes. Mas houve sete concelhos que registaram uma desaceleração da evolução dos preços medianos das casas para comprar, com destaque para Lisboa: que passou de um crescimento homólogo de 13,7% no primeiro trimestre de 2022 para 7,6% no segundo trimestre do ano (ou seja, -6,1 pontos percentuais), refere o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira. Já no Porto os preços das casas aceleraram entre estes dois momentos (+9,2 p.p.). Entre abril e junho deste ano, as casas para comprar ficaram mais caras em todos os municípios com mais de 100 mil habitantes. Mas comparando com a evolução homóloga dos preços no trimestre anterior, verificou-se que em sete municípios os preços das casas desaceleraram o ritmo de crescimento, aponta o boletim do INE: Lisboa (-6,1 p.p.); Gondomar (-2,4 p.p); Santa Maria da Feira (-1,4 p.p) Cascais (-0,5 p.p); Amadora (-0,5 p.p); Odivelas (-0,3p.p); Seixal (-0,2 p.p). Todos os outros 17 municípios registaram uma aceleração da evolução dos preços das casas, com destaque para Barcelos (+18,4 p.p), Leiria (18,1 p.p), e Porto (9,2 p.p.). De notar que os preços das casas em Portugal registaram uma taxa de variação homóloga de +17,8% (+17,2% no trimestre anterior), tendo o valor mediano dos mesmos situado-se em 1.494 euros/m2. Quais os municípios com preços das casas mais caros? E baratos? “No segundo trimestre de 2022, à semelhança do trimestre anterior, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, com exceção de Gondomar e Santa Maria da Feira, registaram preços medianos de habitação superiores ao valor nacional (1.494 euros/m2), destacando-se Lisboa (3.786 euros/m2) e Cascais (3.491 euros/m2) com valores superiores a 3.000 euros/m2”, destaca o INE no documento. Entre os municípios com os preços das casas mais elevados entre abril e junho destaca-se também Oeiras (2.982 euros/m2), o Porto (2.519 euros/m2) e Odivelas (2.318 euros/m2). Entre os mais municípios que apresentam os preços das casas para comprar mais baixos está Santa Maria da Feira (1.077 euros/m2), Vila Nova de Famalicão (1.125 euros/m2) e Guimarães (1.140 euros/m2). Preço das casas por regiões: onde mais cresceram? “No período em análise, apenas o Algarve registou, simultaneamente, um valor mediano do preço da habitação (2 358 euros/m2 ) e uma taxa de variação homóloga (+23,8%) superiores aos do país (1 494 euros/m2 e +17,8%)”, destaca o boletim. Além do Algarve, houve outras regiões que registaram preços das casas superiores à mediana nacional: a Área Metropolitana de Lisboa (2 076 euros/m2), a Área Metropolitana do Porto (1 576 euros/m2) e a Região Autónoma da Madeira (1 534 euros/m2. Mas estas mesmas regiões apresentaram, contudo, crescimentos homólogos (+16,5%, +17,5% e +5,8%) inferiores à referência nacional. Tal como no trimestre anterior, o Alto Alentejo apresentou o menor preço mediano de venda de alojamentos familiares (500 euros/m2). Fonte: "Idealista" Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado